Lérias coas leiras



Ultimamente escrevo moi pouco; nom obstante, e seguindo os conselhos de Sarmiento, leo. Hai uns dias (o anteantonte de antonte) fum por Santiago, e havia tempo que nom ia alô. Tinha que fazer algum “papeleo”, e queria tamém passar polas livrarias, a mercar as novidades de Toxosoutos e máis polo último anexo de Verba (Onomástica!).

As novidades de Toxosoutos já as enganchei em Follas Novas; o anexo de Verba nom mo tinham em Couceiro... Vim-me de volta para Ribeira, e decidim colhe-lo por Internet. Nom mo vendiam onde mirei, mais dei coa pagina da USC, onde vendiam o e-book... OK. Já com nostalgia do papel opto por mercar. Nuns segundos já tinha descarregado o pdf; boto-lhe uma olhada antes de preparar a comida para hoje: Vallejo, antroponímia, interessante, mais nada novo (vaites! Para quando um estudo etimólogico da antroponímia galaica pré-latina?). Kremer, léxico pré-latino, nada novo tampouco... Mais, que demo é essa nota!? (nota 26, página 292):

“Un exemplo ben interesante da variedade desconcertante de Internet. Na páxina de Internet celtiberia.net (9.10.2008) ponse baixo o pseudónimo Cossue para leira unha etimoloxía laria < *(p)la-rya "llana, igualada", que se pon en relación co «irlandés, escocés làr "suelo", bretón leur < *lāro- < *plâro; antigo alemán flur "pastizal, campo, sembrado", de igual origen remoto, así como el inglés floor». A iso segue unha longa discusión en Internet. Detrás dese pseudónimo podería estar Andrés J. PENA GRAÑA, o cal tamén publicou alí un capítulo do seu texto Si el lusitano es vulgar latín provinciano bajoimperial. ¿Qué lengua se hablaba en el noroeste? (onde di «probablemente del indoeuropeo *plaria»).

Por uma banda, nom estou seguro de que a expressom “a variedade desconcertante de Internet” seja elogiosa, ainda que tampouco é per se denegridora. Por outra, a “minha” proposta (que nom é minha, como havemos ver, ainda que nesse momento para mim estava a descobrir a pólvora) forma parte dum articulo ali “publicado” o 14 de setembro do 2007 (“leira < laria < *(p)larya”), feito que nom é citado, e a nom se que me ache moi confundido nom é simples baralhoada. Finalmente, é fundamente molesto ler que um mesmo é ou pode ser (“X poderia ser Y” é uma forma insidiosa de dizer “sustenho que X é Y”, porque quem afirma se aparta de responsabilidades e provas como se a boca trabalhasse por livre) um alias ou alter ego dum terceiro! Bem certo é que Dieter Kremer escrever isto no 9.10.2008, quando Frornarea ainda começava a sua irregular andaina. Bom, em qualquer caso, nom: Cossue é o nick que venho usando desde que me registei em Celtiberia.net hai bem de anos, nick logo traído a estes meus blogues. Eu som um funcionário de carreira da Xunta de Galicia que choia na atençom ao público no/a Barbança, licenciado em Ciências Físicas pola USC, e chamado Miguel Costa. Um ninghém, a nom ser para a minha família e amigos:

"Su servidor de ustedes"
Venhamos de volta agora ao fundo da questom, porque pretendo dar umha resposta à pergunta (retórica) proposta por Dieter Kremer: “Pódese supor unha identificación probable co latín GLAREA, malia os problemas semánticos. Por que reconstruír un prerromano *plaria ‘terra cha’?”

Qual é a orige etimológica do Galego-português leira? Aparentemente a proposta a que se adere Kremer é aquela que fai vir esta palavra do Latim glarea “cascalho'', entendo que por um saudável motivo de economia. A proposta, enquanto a evoluçom da forma, nom tem chata: dum Latim glarea certamente aguardaríamos um galego leira (cf. latim glandula > galego landra, latim glacies > galego lazo 'gelo') mais a evoluçom semántica é difícil, de 'cascalho' a 'campo/terra de cultivo'. Mais, é tamém económica esta proposta? Eu sustenho que nom o é. Primeiro o primeiro.

A proposta máis antiga que conheço, e que liga a nossa palavra leira a umha forma céltica, é aquela de Meyer-Lübke no seu Romanisches Etymologisches Wörterbuch, publicado em Heidelberg em 1911, e acessível aqui:

4911. *larea (gall.) „Flur".
(Portg. leira „Gartenbeet", „Raum zwischen zwei Furchen" Gr. Gr. 1, 924 ist begrifflich wenig wahrscheinlich und morphologisch bedenklich, da nur *laros durch die kelt. Sprachen gesichert ist; AREA 626 geht formell, GLAREA 3779 begrifflich nicht).

Quer-se dizer, Meyer-Lübke prefere por motivos morfológicos e semánticos um étimo derivado do celta *laros, desbotando a possibilidade da orige desta verba no latino area 'espaço, superfície' (de onde eira), ou do latino glarea 'cascalho'.

Máis recente é a proposta de Coromines no seu Diccionario crítico etimológico castellano e hispánico, do que nom disponho dado o seu elevado preço. Afortunadamente, no Dicionário de Dicionários do Galego Medieval, temos na entrada leyra um pequeno artigo a cargo de Fernando Tato Plaza, editor do “Libro de notas de Álvaro Pérez, notario da terra de Rianxo e Postmarcos (1457)”:

De etimoloxía discutida. Aínda que foneticamente non tería problemas o lat. glarĕa (> esp. glera "areal, seixal"), hai moitas dificultades semánticas; Corominas rexeita, con razón, a idea da procedencia do lat. arĕa, pois non é posible unha aglutinación do artigo, dado que nas linguas onde existe esta forma, fundamentalmente o gal. e o port., non hai l-; decántase por un celtismo, da raíz indoeuropea plā/pelə- afín ó lat. plānus, da que procedería un tipo indoeuropeo plāros; de aquí, trala perda normal do p- en céltico, daría unha forma derivada lār-ia "extensión de terra cha ou pouco montuosa", e xa que logo cultivable, de onde normalmente leira (DCECH s.v. glera). A voz documéntase desde moi cedo nos textos: larea no ano 870, laria no 921, e leira no 984, todos eles en textos portugueses (DELP s.v.). Numerosos exemplos en textos galegos desde 1230 (leira) en CDOseira (I p. 316), en 1261 (leira), 1262 (leyra) en Montederramo (Martínez Montederramo s.v.), 1269 (leyra) e 1370 (leira) en Ribas de Sil (Martín Ribas de Sil s.v.).

Interessantíssima é a exposiçom do inesgotável Elixio Rivas Quintas no seu Natureza, Toponimia e Fala, do 2007 (px. 218):

LEIRA. Tema antigo, sen dúbida o máis representativo e xeral declinando terreo posto en coutivo, o que é certo aínda no día de hoxe e podemos probar que ven sendo dende centas de anos. Prelatino pero parasinónimo do lat. glarea, é discriminatorio que alí onde concorren, por exemplo no Bierzo, leira sexa 'horta', mentres que llera sexa 'cacallal, pedregal extenso' (Gª Rey). Pola contra, si que se ve certo influxo do lat. lira, lera 'suco'.

Consequentemente, nom era esta proposta, leira < céltico *(p)laria, nengumha novidade no 2008. Era e é umha proposta já avançada por Meyer-Lubke hai um século, e levada a madureça por Coromines e Rivas Quintas. Pouco é o que eu poda acrescentar, mais porei os meus sublinhados:

1º.- A forma galega e portuguesa que já temos na documentaçom medieval dos séculos IX e X é laria/larea, nom glarea: “larea que iacet”, em Portugal no 870; “in laria iuxta riu de Panizale”, em Sobrado no 931; “laria nostra... ipsas lareas”, em Celanova no 937. Os escribas e notários medievais tendiam a manter a forma latina daquelas palavras que, por serem de orige latina, tinham umha longa tradiçom escrita. Em si isto nom é prova, mais indício, da nom latinidade de leira. Contodo, podemos presumir umha evoluçom moi temperá do grupo /gl-/ > /l-/, mais nom acho documentaçom adicional que poda respaldar esta proposiçom: os pergaminhos medievais estam cheos de glorias e gladios.

2º.- No ocidente de Astúrias, como no Bierço, regions de confluência das áreas linguísticas do galego e do leonês, a verba leira, lleira ou chera (esta última forma em Lena, Astúrias) 'horta, lavradio' coexistem junto ao astur-leonês glera/llera/lleira 'pedregal, cascalho, coído'. Som duas palavras distintas, com diversa orige (ocidental / oriental) e sustenho que com distintos étimos. Comparem-se duas alocuçons recolhidas no dicionário asturiano de La Nueva España.

Las tierras cun llera son malas pa trabayar” [Tineo].
Ser bueno como una chera ‘ser un terreno llano y productivo (frente a lo pendiente y estéril)” [Lena].

Som duas palavras distintas que levam a significados antonímicos no referente ás qualidades dos terreos. Ainda assi poderíamos supor que o latim glarea originou na Galiza e no ocidente e montanha de Astúrias umha forma leira/lleira/chera com valor de 'lavradio', com complexa, antiquíssima e literalmente inaudita evoluçom semántica, no entanto no leste e centro de Astúrias e em Leom originava outra palavra llera/glera/lleira continuadora do significado primitivo de glarea. Mais isto nom semelha em absoluto económico, e penso que nom hai moitos exemplos de palavras latinas que tenham desenvolvido sentidos contrapostos em dous ámbitos linguísticos tam próximos como som o galego-português, por umha banda, e o astur-leonês por outra. Lembremos novamente que a evoluçom semántica requerida nesta hipótese já devia ser um processo rematado no século IX.

Penso que é mais económico propor que a nossa leira, que deriva do medieval laria, é a evoluçom local dum celtismo *(p)lār-yā, derivado de *(p)lāro- 'o chám, pavimento' (veja-se o Matasovic, s.v.), que origina o antigo irlandês lár idem, galês llawr idem, antigo bretom lor 'solum', e cognato do inglês floor 'cham, terra, campo' e do médio alto alemám vluor 'prado, campo de cultivo', dum proto-germánico *flōruz. 

~o~o~o~

Um ultimo apontamento que tem moito ou moi pouco quer ver co exposto. No último número de Paleohispanística, o 10, a autora Rosa Pedrero Santo estuda algunha verbas com orige prerromano, concluindo que:

“De las palabras citadas por los autores antiguos (Columela, Quintiliano, Marcial, Plinio, Suetonio, Varrón, Pedanio Dioscórides y más tarde Isidoro de Sevilla) como peculiares de los hispanos, la mayoría no ha sobrevivido: Acnua, amma, aparia, apitascudis, arapennis, arrugiae, asturco, bacca, balluca, balsa, balux, barca, caelia, caereastra, cantabrum, cantus, celdo, corrugus, cuscolium, dureta, gangadia, gurdus, iduma, inula, lancea, palucia, pala, palacurna, palaga, paramus (CIL II 2.660, II d. C.), reburrus, saliunca, salpuga, sarna, segutilum, talutium, tasconium, urium, viriae. Entre las que sí lo han hecho destaca la palabra arroyo, ampliamente estudiada, y otras como balsa, canto, gordo, páramo, lanza y sarna, que han sido objeto de estudio en diferentes ocasiones desde perspectivas completamente diferentes.

A autora, centrada na sua própria língua castelhana, esquence o galego corgo 'poça; barranco, garganta, desfiladeiro', medieval corrago, viva testemunha do corrugus de Plínio; co que suspeito é o seu derivado, o verbo escorregar < ?*ex-corregare.

Comentarios

  1. De “ninghém” nada. Moitos somos os que aprendemos cantidade de cousas nos traballos que nos regalas: estámosche agradecidos e témosche aprecio.
    Por se che vale: o noso admirado e lembrado Don Edelmiro fíxome saber un día que consideraba a hipótese etimolóxica do latín “glarea” para “leira”, que eu utilizara nunha publicación, como totalmente “insostible”. Foi no ano 2008, e nesas estou desde entón, coincidindo co que ti recolliches e apuntas.
    Escribe cando che pareza e o que che pareza. Eu estarei atento. Ah! Saíches moi “ghuapo”!

    ResponderEliminar
  2. Cossue, que ben que voltas publicar, ainda que sexa con lerias.. ;) tiña xa lido o artigo orixinal na Celtiberia, e xa daquela me soara convincente. Moito máis agora, repasando os argumentos... aínda así, por facer de avogado do demo, preguntome ata que punto son improbables os cambios semánticos... de feito habería algúns casos nos que os romances ibéricos (sobre todo os occidentáis) mudaran dun xeito curioso significado de voces latinas... ah sí! un dos casos máis simpáticos e o do castelán, que di largo para referirse ó longo; cando noutros romances, coma o italiano, quere dicir ancho... de tódolos xeitos segueme a parecer improbable chamarlle branco ó negro, cando os do lado conservan o significado orixinal.... non é coma o asunto do largo/ancho/longo... ó fin e o cabo, non deixa de ser un modo de referirse os dous lados dunha superficie, coma dicir "a" e "b".

    Por certo, non tardes en voltar publicar! xa cho teño dito, pero algúns botamos moito de menos os teus post, que son sempre interesantes! saúdos!

    Carr

    ResponderEliminar
  3. :-)

    Um compañeiro galego que tiña eu en Madrid, hai uns anos, díxome cando me despedía da xente da oficina de volta pra terriña: "Cabrón! Levas o capacho cheo!"... Pásame um pouco do mesmo agora, snif, snif. Grazas (o de ghuapo, impaghable).

    Carr, ben certo é que se pode propor unha evolución tipo cascallo > coído num rio > prado xunto ao rio > terra cha e propicia para o traballo... Pero esa evolución xa sería cousa completa para o século IX(!). Recoñezo polo demais que de non ser polo caso do asturleonés mellor sería deixar estar a cousa...

    Abrazos aos dous e grazas.

    ResponderEliminar
  4. Cossue, non me refería a unha evolución tan indirecta e artellada! ;) pensaba directamente en glarea = terreo non humido > (g)larea terreo humido... así pola cara ;P ... coma se se puidera manter, no caso de glarea, a idea de terreo asociado a o concepto de humidade... só que soa rarísimo, pero non che sei precisar onde, vin exemplos semellantes de darlle a volta a un significado conservando a palabra. Non me parece máis probable esto que a posibilidade que tivera evolucionado do celta, ainda que ese termo case idéntico en astur-leonés non o vexo tampouco coma proba dunha evolución distinta... diría: qué foi da palabra glarea en galego? perdéuse? desculpa que sega coa teima.. ;)

    apertas!
    Carr

    ResponderEliminar
  5. Completando o anterior: n, se se atopase un rastro da evolución de glarea en galego que oporlle á leira; e unha evolución de (p)laria en astur-leonés, a cousa estaría máis clara... pero polos rexistros que temos, e tendo en conta que os romances ibéricos occidentais forman un continuum baseados nun amplo cluster léxico común, resultame curioso que no extremo occidental se falase de terreos húmidos e non houbese cascallais; e na parte oriental non se dera un termo semellante para os terreos húmidos...visto así parece máis probable unha interpretación "libre" do termo latino na parte occidental... pensa tamén no caso de braña en galego e en asturiano, que non parece exactamente igual: de pasto de verán(asturias) a terreo inculto (?) na nosa terra..; ou a idea de "vila": pobo en galego; a villa: casa nobre, aínda hoxe, en Italia.. as veces semella que as palabras axeitanse ós significados que os falantes lles queren dar, recordando a Humpty Dumpty ;) digamos que son palabras pluriempleadas...

    ResponderEliminar
  6. Perdoa a redacción un tanto confusa do post anterior.. espero que máis ou menos se entenda!

    saúdos!
    Carr

    ResponderEliminar
  7. Ben, pois xa me fixeches dubidar, especialmente ante a posibilidade de termos aquí unha especie de distribución complementaria de significantes e significados. Pero púxenme a investigar, e atopei algunha cousa que coido que é ben interesante:

    Primeiro, que no Bierzo en en boa parte de Asturias si temos formas e valores diversos, significando ou grava/coído ou horta/campo de cultivo. Remítome aos xa mencionados dicionario asturiano e á obra de Elixio Rivas.

    Segundo, que seguindo a Meyer-Lübke, o sentido primitivo do latino glarea (e o sentido retido por máis das linguas neolatinas) é moi similar ao do noso croio / croia: 'pedra, grava, carozo dumha froita'. Así que no país das pedras foi unha palabra cunha competencia feroz: croio, pedra, galga, canto... Non como eses fementidos do leste que lles chega con calquera casco... Pero así e todo, tamén nos temos derivados de glarea. Recolle Meyer-Lubke como forma do portugués algarvino laredo 'kiesige Klippen', ou 'cantís pedregosos', forma que tamén recolle Elixio Rivas (Frampas) en Catoira, co valor de 'alude de terra'. Na toponimia temos un Laredo en Chapela, Redondela, hoxe completa e irreversibelmente urbanizado.

    glaretum 'lugar con grava' > laredo 'alude de terra / cantil pedregoso'
    Pero
    glarea 'grava, cascallo' > leira 'terra de labor'? I don't think so.

    Supoño/Propoño que a competencia (no significado) de glarea con pedra, galga, cascallo, canto, brita e Deus sabe cantos outras formas por unha banda, e por outra (no significante) cos descendentes do hipotético *laria, fixo inviábel a supervivencia da verba. Por outra banda, laredo, libre de colisións cos descendentes de *laria, si puido chegar até hoxe, con non excesiva vitalidade.

    Unha aperta.

    ResponderEliminar
  8. Caray Cossue, coma sempre admirable a túa capacidade investigadora.. así da gusto debatir.. se houbera o mesmo método noutas áreas da nosa sociedade -penso nos medios de comunicación e cousas polo estilo-, outro galo cantaría ;)
    Pareceme moi interesante o que comentas sobre a existencia do topónimo laredo, como posible evolución de (g)laretum < (g)larea... os laredos chegán ó menos ata Cantabria, onde está ese famoso lugar de veraneo de biscaínos do mesmo nome, tristemente arruinado coma unha Benidorm do norte.. :(
    Convénceme menos o argumento da competencia, aínda que me parece interesante... o caso é que non deixa de ser curioso a cantidade de verbas para describiren tanto pedregais coma terreos húmidos que conservamos dende época pre-latina: eis os distintos bouza, gándara, boedo, etc.. por non falar das formas quizáis paleuropeas *W(I)A- *UM- e a súa presunta pegada na toponimía Oia, Ulla, Eo, Ohio, Oincio Ogrove (?) .. dunha banda, e Umia Ames,Home, Eume, Amaia... además de raíces coma Barc- ou célticas coma *AW(I)A (as raíces a estou sacando un pouco da manga, porque non as recordo ben...) coma Deva, Avia, Aveiro, Avión... certo que con "pedras" temos tamén unha chea de raíces "fosilizadas" en raíces coma *Kr(n)- (Carnota, Corrubedo, "carrasqueira", carrabouxo, carballo...etc) quizáis por eso a meirande parte da toponimia prelatina ten que ver con palabras para denominaren humidais, correntes de auga, terreos pantanosos, rochedos... e sería difícil "meter baza" o latín nesa "asamblea" tan ruidosa de significantes ;)
    nese senso, a idea da dificultade dos románs de "cheghar e partir o bacallau" non debía ser cousa sinxela, disque trouxeron o arado 2.0 e seica nin eso, que o trouxeron os suevos (eso ouvín)

    saúde!
    Carr

    ResponderEliminar
  9. O da parroquia canguesa de Ohío non deixa de ser curioso. Eu faría unha serie de matrículas con o código postal da parroquia, cambiando o número da route 66 pola Vía Rapida do Morraso ;)

    ResponderEliminar
  10. Estou absolutamente de acordo. Os meus parabéns pelo elevado nível científico dos seus posts. Em 2007 também me interrogava sobre este problema http://deaveiroeportugal.blogspot.com/search?q=leira
    Saudações
    MCarvalho

    ResponderEliminar
  11. Obrigado! Som só um amador, mas tento -nom sempre com êxito- que os meus argumentos tenham substancia :-) Som moi interessantes as referências aos germanismos (leir) no seu blogue:
    http://deaveiroeportugal.blogspot.com/2007/01/leira-uma-irm-celta-do-cho-latino.html

    Abraços.

    ResponderEliminar
  12. Unha forte aperta, agarimosa e admirativa, Cossue. Saúde e Terra.

    ResponderEliminar
  13. Moitas graças, Calros. Saúde e Terra, meu.

    ResponderEliminar
  14. Estimado Cossue, com grande surpresa vejo que alguém pôde confundir com minha pessoa. E ainda que essa confusão me onra, a verdade é que a você pouco favor lhe faz.
    Sua competência linguística é muito superior à minha.
    De facto, meus amigos linguistas que me assessoravaõ, já quase todos falecidos, Goulvén Pennaod, Eulogio Losada Badía, e o, provecto já, Monteagudo García, pensavam -e eu com eles- que você era Carlos Búa! EM TÃO ALTA ESTIMA TEMOS-LHE A VOCÊ. Até que comentando eu com Búa o de Durvede - [é você um génio! não veja o que disfrutë com as arborizadas manobras -eto, edo, do sedento lingüísta (:Atam-nos em curto.] Búa disse-me que ele não era Cossue. Revelada a identidade, inda o estimamos mais.
    Desculpe-me se involuntariamente pude-lhe molestar. Com o testimónio de minha mais alta consideração para você.
    André Pena

    ResponderEliminar
  15. Fundamente agradecido polas suas palavras, caro Crou :-)

    ResponderEliminar

Publicar un comentario

Deixe o seu comentario:

O máis visto no último mes